Pai Kiambá, nascido Flávio Cavalcanti dos Santos, é Babalorixá da nação Ketu, contador, arte-educador, gestor cultural, conselheiro do Conselho Municipal de politicas culturais e referência no Agreste pernambucano quando se fala em espiritualidade afro-brasileira, cultura viva e protagonismo periférico.
Filho de Logun-edé, Pai Kiambá, - junto com Pai Junior - fundaram o Ilê Axé Kiambá Ojú Oyá em 2004, no bairro José Carlos de Oliveira, em Caruaru - PE, com a missão de criar um espaço de acolhimento, fé, formação e continuidade ancestral. Desde então, tem construído uma trajetória firme e reconhecida, unindo o sagrado e o social com coerência e compromisso.
É também conhecido por sua atuação como agente cultural, articulador de redes, cozinheiro de axé e guardião dos saberes de terreiro. Atua na formação de jovens, na preservação da memória afro-brasileira e na elaboração de projetos que se tornaram referência em políticas públicas, para povos de terreiro.
Fundador do Ilê Axé Kiambá Ojú Oyá, Ponto de Cultura desde 2024
Detentor do título de Notório Saber da Cultura Afro-brasileira (Caruaru-PE, 2017)
Atuante em redes como Cultura Viva, Juventude Negra, Povos de Terreiro
Representante em fóruns, conferências e escutas públicas de cultura
Educador em temas como: oralidade sagrada, ervas medicinais, gastronomia de axé, juventude e ancestralidade
Pai Kiambá acredita que cuidar do axé é cuidar do povo, e que cada ritual, cada folha, cada prato ou canto é uma forma de reconstruir o que foi negado, silenciado ou apagado pela história.
Seu trabalho pulsa nas encruzilhadas entre fé, cultura, resistência e amor ao coletivo. Ele atua como elo entre o orixá e a comunidade; entre a tradição e as novas gerações; entre a dor e a cura.
"Meu axé é de Logun-edé e Oyá, mas minha missão é de todos os orixás que me atravessam. O que me move é o amor ao povo, o respeito aos mais velhos, o acolhimento aos mais novos e a firmeza diante dos desafios. Meu orí é casa. Meu corpo é templo. E minha voz é tambor que chama."